Tecnologia na vida das crianças: heroína ou vilã?

Tecnologia na vida das crianças

É um facto: o mundo já não está a criar Millenials (nascidos entre a década de 80 e 90) e a Geração Z (nascidos entre 90 e 2009) já se encontra na fase adulta ou a caminho dela.

Nascidos a partir de 2010, a Geração Alpha é marcada pelo protagonismo da tecnologia nas suas vidas. Não conhecem o mundo sem a internet, os smartphones ou os tablets, mas isso não é necessariamente mau. O contacto das crianças com ferramentas tecnológicas tem mudado a forma como se realiza o processo de aprendizagem e a prova disso é o crescente número de canais e jogos educativos que fazem parte do quotidiano dos mais pequenos, estimulando a sua criatividade, foco e imaginação.

Num mundo globalizado, o uso da tecnologia não pode, efetivamente, ser excluído. A pandemia intensificou a sua utilização e a sala de aula transformou-se num enorme computador, viabilizando situações que só eram possíveis presencialmente. Foi a tecnologia que nos permitiu continuar praticamente todas as atividades essenciais do quotidiano, mudando a relação de todos, especialmente das crianças, com o mundo.

Assim, no que toca à tecnologia, nem heroína nem vilã. O segredo é, portanto, o equilíbrio, e cabe aos pais saber harmonizar as relações tecnológicas e presenciais, não perdendo de vista que o ser humano é um ser social e, apesar dos relacionamentos interpessoais se darem também através da tecnologia, é necessário o contacto físico.

Utilização saudável das novas tecnologias

A OMS recomenda que crianças com menos de 1 ano não sejam expostas a telas. Nunca. Não recomenda a utilização de aparelhos eletrónicos e digitais por crianças de 1-2 anos. Recomenda que crianças de 2-4 anos não excedam uma hora à frente das telas e que crianças de 5-10 anos não ultrapassem três horas.

Na adolescência deverá ser negociado o número de horas. Uma utilização superior a 5 horas por dia, com clara perturbação do funcionamento do adolescente, é considerada excessiva.

Em suma, o mundo online deverá ser supervisionado e o número de horas e os conteúdos devem ser adequados ao nível de desenvolvimento da criança ou do jovem. Deverão ser impostas 3 a 5 regras bem definidas, claras e objetivas, partilhadas por todos. Deve existir um equilíbrio entre as atividades de lazer online e offline, podendo haver a conciliação de ambas, mas nunca esquecendo que mexer, cheirar, provar, apreciar são importantes para um desenvolvimento saudável das crianças e dos jovens.

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